Amigos dos animais, recebemos a denúncia que transcrevemos abaixo. Participem nesta onda de protestos contra a chacina que foi feita no Canil Municipal de Beja e vamos fazer ouvir-se os lamentos daqueles que, infelizmente, não puderam defender-se.
No dia 27 de Março de 2007 foram abatidos indiscriminadamente 16 cães que estavam no Canil Municipal de Beja.
Os animais errantes do concelho de Beja são capturados e levados para o canil municipal que se divide num canil exterior com cerca de 3 por 7m e um edifício com quatro levas que, por sua vez estão divididas em boxes de 80 por 80cm. Durante meses, os animais capturados foram "empilhados" dentro do espaço exterior (provavelmente porque é mais fácil limpar um canil exterior dos que vários interiores).Cadelas com cio misturadas com vários machos (inevitavelmente acabaram por parir ali mesmo - uma das cadelas foi morta pelos outros animais devido ao cheiro a sangue do parto recente); cachorros misturados com animais doentes. Por várias vezes foi esta situação reportada pessoalmente no gabinete do Pelouro responsável.Foi feito envio de fotos por email mas a situação manteve-se.Chegou ao ponto de o nº de animais dentro do canil exterior de 3 por 7m ascender a 30. O animais nem tinha espaço para mexer-se.O Cantinho dos Animais de Beja, cujo canil está alojado paredes-meia com o Canil Municipal (o terreno pertence à Autarquia) disponibilizou-se a, em conjunto com as duas associações estrangeiras (uma sueca e outra alemã) tirar fotos dos animais e a tentara encontrar donos para os mesmos, inclusivé em detrimento dos animais da Associação, tal não era a situação precária em que se encontravam. Isto passou-se entre 20 a 22 deste mês.Tínhamos já agendado a data para tirar fotos e fazer análises ao sangue (sem qualquer custo a imputar à Câmara!) quando, na sequencia de contacto com o encarregado do Canil, o sr. informa que já não tínhamos autorização para tirar as fotos. De imediato contactou-se pessoalmente o Pelouro e foi-nos confirmada a não-autorização mas que, em alternativa, um funcionário da Câmara iria fazê-lo.Embora a situação fosse caricata aceitou-se a decisão.O referido funcionário tirou fotos a apenas 18 animais, sem dúvida os que teriam melhor aspecto.O fim dos outros ficou determinado a 27 de Março quando, sem pré-aviso algum, a Veterinária Municipal, fazendo-se acompanhar de um auxiliar, dirigiu-se às instalações para abater todos os seus ocupantes. O funcionário da associação, que há muitos anos conhece o procedimento de tratamento e abate da Veterinária Municipal intercedeu junto da mesma para que não continuasse, ao que foi ameaçado com a pessoa do Vereador e a Polícia. Talvez a forma como o nosso funcionário intercedeu na matança não fosse a melhor, mas é ele quem, dia após dia, testemunha as situações, tendo por várias vezes feito tratamento a alguns animais porque a Veterinária apenas se desloca ao Canil para abater cães vadios ou para vacinar os cães em tempo estipulado pela legislação. Por várias vezes, vários amigos do Cantinho arcaram com as despesas de eutanásias devido à ausência/incompetência da Veterinária.Ontem o método de abate que foi testemunhado foi o seguinte:a Veterinária e o auxiliar usaram luvas de aço (iguais às usadas nos talhos), colocaram açaimes nos focinhos dos cães e injectaram o produto directamente no coração provocando uma tortura atroz que nem sempre causava a morte (alguns animais ainda estavam vivos enquanto os atiravam para a pilha de cadáveres). Além das óbvias questões de ética que se levantam, cabe-nos divulgar este tipo de acontecimento para que não se repita no futuro.Para tal, contamos com o V. apoio para mostrar à Câmara Municipal de Beja a força das associações, agrupamentos e particulares que lutam pelos Direitos dos Animais. Por favor, enviem a V. mensagem de desagrado para geral@cm-beja.pt.
No dia 27 de Março de 2007 foram abatidos indiscriminadamente 16 cães que estavam no Canil Municipal de Beja.
Os animais errantes do concelho de Beja são capturados e levados para o canil municipal que se divide num canil exterior com cerca de 3 por 7m e um edifício com quatro levas que, por sua vez estão divididas em boxes de 80 por 80cm. Durante meses, os animais capturados foram "empilhados" dentro do espaço exterior (provavelmente porque é mais fácil limpar um canil exterior dos que vários interiores).Cadelas com cio misturadas com vários machos (inevitavelmente acabaram por parir ali mesmo - uma das cadelas foi morta pelos outros animais devido ao cheiro a sangue do parto recente); cachorros misturados com animais doentes. Por várias vezes foi esta situação reportada pessoalmente no gabinete do Pelouro responsável.Foi feito envio de fotos por email mas a situação manteve-se.Chegou ao ponto de o nº de animais dentro do canil exterior de 3 por 7m ascender a 30. O animais nem tinha espaço para mexer-se.O Cantinho dos Animais de Beja, cujo canil está alojado paredes-meia com o Canil Municipal (o terreno pertence à Autarquia) disponibilizou-se a, em conjunto com as duas associações estrangeiras (uma sueca e outra alemã) tirar fotos dos animais e a tentara encontrar donos para os mesmos, inclusivé em detrimento dos animais da Associação, tal não era a situação precária em que se encontravam. Isto passou-se entre 20 a 22 deste mês.Tínhamos já agendado a data para tirar fotos e fazer análises ao sangue (sem qualquer custo a imputar à Câmara!) quando, na sequencia de contacto com o encarregado do Canil, o sr. informa que já não tínhamos autorização para tirar as fotos. De imediato contactou-se pessoalmente o Pelouro e foi-nos confirmada a não-autorização mas que, em alternativa, um funcionário da Câmara iria fazê-lo.Embora a situação fosse caricata aceitou-se a decisão.O referido funcionário tirou fotos a apenas 18 animais, sem dúvida os que teriam melhor aspecto.O fim dos outros ficou determinado a 27 de Março quando, sem pré-aviso algum, a Veterinária Municipal, fazendo-se acompanhar de um auxiliar, dirigiu-se às instalações para abater todos os seus ocupantes. O funcionário da associação, que há muitos anos conhece o procedimento de tratamento e abate da Veterinária Municipal intercedeu junto da mesma para que não continuasse, ao que foi ameaçado com a pessoa do Vereador e a Polícia. Talvez a forma como o nosso funcionário intercedeu na matança não fosse a melhor, mas é ele quem, dia após dia, testemunha as situações, tendo por várias vezes feito tratamento a alguns animais porque a Veterinária apenas se desloca ao Canil para abater cães vadios ou para vacinar os cães em tempo estipulado pela legislação. Por várias vezes, vários amigos do Cantinho arcaram com as despesas de eutanásias devido à ausência/incompetência da Veterinária.Ontem o método de abate que foi testemunhado foi o seguinte:a Veterinária e o auxiliar usaram luvas de aço (iguais às usadas nos talhos), colocaram açaimes nos focinhos dos cães e injectaram o produto directamente no coração provocando uma tortura atroz que nem sempre causava a morte (alguns animais ainda estavam vivos enquanto os atiravam para a pilha de cadáveres). Além das óbvias questões de ética que se levantam, cabe-nos divulgar este tipo de acontecimento para que não se repita no futuro.Para tal, contamos com o V. apoio para mostrar à Câmara Municipal de Beja a força das associações, agrupamentos e particulares que lutam pelos Direitos dos Animais. Por favor, enviem a V. mensagem de desagrado para geral@cm-beja.pt.