30 dezembro, 2008

Como encontrar o seu cão

Normalmente, os animais fogem ao tédio ou à solidão; para responder aos seus instintos sexuais caso não estejam esterilizados; em resposta a eventos repentinos e inesperados que os assustam; por curiosidade pelo mundo exterior; por janelas ou portões terem sido deixados abertos; ou, se estiverem numa nova casa, à procura do ambiente circundante anterior. Com as sugestões abaixo, pretendemos oferecer-lhe algumas linhas de orientação na busca do seu cão. As primeiras 12 horas após um desaparecimento são vitais, pelo que é essencial rapidez de acção. Esperamos que estas indicações o ajudem.

Como encontrar o seu cão:
A distância que os cães percorrem dependerá em grande medida da distância que as suas patas lhes permitem andar. Por exemplo, cães fortes, especialmente se forem novos, podem percorrer oito quilómetros ou mais num único dia. Cães pequenos poderão conseguir percorrer cerca de um quilómetro. A maioria dos cães é bem recuperada num raio de três quilómetros de casa, especialmente porque não costumam percorrer largas distâncias em linha recta, independentemente da sua força ou rapidez. Por exemplo, se se tratar de um cão confiante, ele irá procurar outros cães e outros humanos que sejam amigáveis e que provavelmente o confortem, alimentem e abriguem. Jardins e parques públicos são locais que ele procurará. Pelo contrário, se se tratar de um cão tímido e mais idoso que não confie em estranhos, ele irá esconder-se. Bons locais para isso podem ser os arbustos, um local ermo ou até mesmo debaixo dos carros.

Desenhe mentalmente um círculo em volta do local onde perdeu o seu cão. Pense nos locais dentro desse círculo para onde ele provavelmente se deslocaria em procura de companhia, conforto ou comida. Uma escola? Uma casa onde o seu cão costume receber guloseimas ou tenha um amigo? A porta de um carro aberta? Pense em todas as pessoas que vivem dentro desse círculo, pessoas que passem muito tempo fora de casa e que seja provável verem um animal perdido. Pense nas pessoas que percorrem a sua zona como parte do seu trabalho, pessoas que você não conhece e que não o conhecem a si. Peça a todas elas que o ajudem a encontrar o seu cão. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas na busca, maiores serão as probabilidades de o encontrar.

* Percorra as proximidades do local de desaparecimento! Percorra a pé ou de carro as proximidades do local de desaparecimento. Pergunte aos moradores locais e a outras pessoas que frequentem habitualmente a zona (carteiros, funcionários de recolha de lixo) se viram o seu cão. Mas, de preferência, não vá sozinho. Leve consigo um familiar ou amigo. Fale com todas as pessoas que encontrar e tente envolver as crianças da vizinhança na procura (as crianças podem ser óptimas a encontrar animais).

* Faça barulho! Os animais podem ouvi-lo a grandes distâncias. Chame continuamente o nome do seu cão. Se ele tiver um brinquedo com gizo/apito, leve-o consigo e utilize-o para fazer ruídos familiares. Leve também consigo uma caixa dos biscoitos favoritos do seu cão e abane-a alto e bom som enquanto chama o nome do seu cão. Faça outros barulhos que lhe sejam familiares. No entanto, é importante parar regularmente, manter silêncio e ouvir se o seu cão faz algum barulho em resposta. Os vizinhos/transeuntes irão pensar que é maluco, mas estamos a falar da vida do seu cão!

* Leve uma lanterna com luz forte! Mesmo durante o dia, leve consigo uma lanterna para procurar em locais escuros. Um cão assustado ou magoado poderá esconder-se em locais escuros e não irá ter consigo. Para além de procurar em locais escuros, procure também em barracões, garagens, aterros, contentores e debaixo de carros, por exemplo.

* Prepare um "tapete de boas-vindas"! Se tal for viável, coloque artigos com odor forte à porta/janela de casa para atrair o seu cão, tais como peças de roupa suja. Peúgas suadas e fatos de treino são atractivos excelentes. Se tal for possível, coloque também no exterior o "ninho" e os brinquedos preferidos do seu cão.

* Elabore folhetos, de preferência com fotografia! Inclua o sexo do seu cão, a idade, o porte, a raça, a cor, outras marcas características e, claro, o seu contacto. Tenha o cuidado de inserir o maior número possível de informações que possam ajudar terceiros na eventualidade de avistarem o seu cão. Por exemplo, indique se o seu cão é sociável ou se, pelo contrário, dificilmente se deixará apanhar (sendo por isso aconselhável evitar qualquer tentativa para o agarrar). No entanto, ao descrever o seu cão, oculte uma ou duas características identificadoras. No caso de alguém o informar de que encontrou o seu cão, peça a essa pessoa que o descreva com exactidão (esta medida é essencial para evitar fraudes). Encontra-me.org dispõe de uma funcionalidade para a criação de folhetos a partir de qualquer anúncio.

* Afixe e distribua os folhetos! É extremamente importante afixar muitos folhetos no raio de, pelo menos, um quilómetro e meio do local de desaparecimento. À medida que os dias forem passando, esse raio deverá ser aumentado. Peça para colocar um folheto em mercearias, cafés, clínicas veterinárias, supermercados, bombas de gasolina, farmácias, ruas movimentadas e noutros locais estratégicos. Examine os folhetos frequentemente e substitua os que tiverem sido retirados ou danificados. É também aconselhável distribuir um folheto a carteiros, taxistas e motoristas de autocarro, pois estes percorrem as cidades diariamente.

* Contacte clínicas veterinárias! Telefone para as clínicas veterinárias da sua zona. Tente descobrir se o seu cão está ferido e foi levado para alguma clínica para ser tratado. Se tiver adoptado o seu cão numa associação, entre em contacto com os voluntários, para que também possam ajudar na procura. Divulgue a informação ao maior número de pessoas.

* Visite canis e abrigos! Visite o canil municipal e as associações de protecção/abrigos locais, inclusive de concelhos/distritos circundantes. Não basta telefonar, visite estes locais todos os dias ou a cada dois dias. Lembre-se de que a sua descrição do seu cão e a descrição de outras pessoas nem sempre coincide. Tem de ir ver por si próprio! Peça a ajuda de amigos ou familiares para visitarem estes locais à vez. Descubra por quanto tempo cada canil municipal mantém os animais. Saiba de quanto tempo dispõe para reclamar o seu cão antes de o mesmo ser eutanasiado. Por lei, os canis municipais devem aguardar 8 dias antes de abater um animal, mas nem sempre as coisas se processam desta forma

* Notifique a polícia se achar que o seu animal foi raptado! Apresente uma "queixa-crime por furto" na esquadra mais próxima, para que o caso siga para o Ministério Público. Terá de assinar a queixa e receber uma cópia da mesma. Se a polícia se recusar a aceitar a queixa, exija o livro de reclamações.

* Contacte equipas de estrada! Descubra se o seu cão foi morto na estrada. Trata-se de uma tarefa triste, mas necessária. Caso contrário, poderá nunca saber o que aconteceu ao seu cão. Entre diariamente em contacto com as equipas que recolhem animais das ruas e estradas. Poderá utilizar o número azul 808 21 00 00 (Linha Azul - Estradas) para que lhe indiquem como poderá obter informações. No endereço que se segue, poderá encontrar os contactos das Direcções de Estradas de todos os distritos:
www.estradasdeportugal.pt/informacoes/contactos.asp (sugerimos que tente entrar em contacto com a Direcção de Estradas do seu distrito e dos distritos adjacentes).

* Publicite o desaparecimento! Se possível, anuncie também o desaparecimento do seu cão em jornais e estações de rádio locais. Coloque um anúncio na edição de domingo, bem como durante a semana.

* Tenha cuidado com pessoas mal-intencionadas e fraudes! Infelizmente, existem na nossa sociedade pessoas que se tentam aproveitar de situações de animais perdidos. Nunca se encontre sozinho com alguém que afirme ter encontrado o seu animal. Leve um ou dois amigos consigo e marque um encontro num local público. Da mesma forma, é preferível não andar sozinho à procura do seu cão, quer seja durante o dia ou durante a noite, particularmente em locais que não lhe sejam familiares. Nunca convide ninguém para entrar em sua casa, a menos que conheça bem essa pessoa. Quando falar com um desconhecido que afirme ter encontrado o seu animal, peça-lhe que descreva o animal com exactidão antes de lhe fornecer qualquer outra informação. Se o desconhecido não incluir a característica identificadora que ocultou nos anúncios, é provável que afinal não tenha o seu cão. Tenha cuidado redobrado com pessoas que insistam em receber antecipadamente dinheiro pela devolução do seu animal ou por eventuais despesas veterinárias. A tentativa de fraude à custa de animais perdidos é um perigo real.

* Não desista! Há casos de cães que andaram desaparecidos durante semanas, e até mesmo meses, e que acabaram por ser encontrados. Proceda a uma afixação regular de folhetos e contacte regularmente as clínicas veterinárias do distrito do local de desaparecimento (e, eventualmente, distritos adjacentes). Na eventualidade de o seu cão ter sido recolhido por alguém, as probabilidades de ir a uma clínica veterinária são altas. Por outro lado, quem sabe se a divulgação não chega a alguém que possa ajudar e que não tivesse tido conhecimento do sucedido aquando de divulgações anteriores?


Depois de encontrar o seu cão, deverá recolher os folhetos que afixou e informar as pessoas que o auxiliaram, inclusive clínicas veterinárias e canis municipais.


Informação retirada de:
http://www.encontra-me.org/encontrar/cao/

20 dezembro, 2008

BOICOTE CIRCOS COM ANIMAIS

UM "ESPECTÁCULO" CRUEL

http://www.animaisdecirco.org/videos.html* *www.petatv.com
Os animais passam a vida aprisionados em espaços minúsculos, privados da sualiberdade e expostos a uma sobrevivência rotineira, muito dolorosa estressante. Muitos dos animais selvagens já tiveram uma família, um habitate foram tirados violentamente às famílias, que para isso tiveram de sermortas. Outros foram comprados a jardins zoológicos e a outros circos.

O estudo do comportamento das diferentes espécies demonstrou que todos os animais sofrem em cativeiro. Para além da fome, os animais sentem frio, calor, alegria, tristeza, dor, aborrecimento, repulsa, sofrem de stress e têm memória da dor passada. Todo o aborrecimento pelo qual os animais passam é a causa principal da perda das suas capacidades naturais. Animais que, no meio selvagem, correriam vários quilómetros por dia, são forçados a passar todas as horas do dia em jaulas exíguas, muitas vezes superlotadas nas quais mal se podem movimentar.


A ansiedade e o stress resultantes das pobres condições de bem-estar em que são mantidos e da violência dos treinos a que são submetidos, fazem com que fiquem com distúrbios comportamentais, como tornarem-se apáticos e neuróticos, repetir permanentemente movimentos estereotipados, automutilam-se e, por vezes até ocorre canibalismo.

Os circos nada oferecem de pedagógico: as crianças são ensinadas a olhar para os animais como objectos de exibição, que são expostos, explorados e abusados. As crianças podem aprender muito mais sobre os animais e o seu comportamento natural, visualizando documentários sobre a vida selvagem.



*O TREINO CRUEL DOS ANIMAIS:*

*Alguns terríveis exemplos da tortura aplicada nos treinos com animais:*

- Os elefantes antes de chegarem às arenas dos circos passam por meses de tortura. São amarrados sentados, numa jaula onde não se podem mexer. São espancados diariamente, vivem sobre os seus próprios excrementos, até que cedam às vontades do seu treinador e passem a obedecer.

- Os grandes felinos são dominados pelo fogo e pelo chicote, golpeados com barras de ferro e queimados na testa pelo menos uma vez na vida, para que não se esqueçam da dor.

- Os ursos são obrigados a pisar chapas de metal incandescente ao som de umadeterminada música. Durante o "espectáculo" os ursos ouvem a mesma música usada durante o "treino" e começam a movimentar-se, dando a sensação de estarem a dançar.

- Os macacos e chimpanzés são agredidos de modo a obedecerem apenas por medo. Apresentam o mesmo comportamento manifestado em crianças maltratadas.

*COMO AJUDAR - BOICOTE OS CIRCOS COM ANIMAIS:*

Prefira circos sem animais, escreva para os circos com animais a dizer que os vai boicotar e informe os seus amigos e familiares da crueldade a que são submetidos os animais nos circos.

*Eduque as crianças a respeitar todas as vidas sencientes.*

MAIS INFO:
www.animaisdecirco.org www.circuses.com www.petatv.com
www.animal.org.pt www.lpda.pt www.accaoanimal.com


*A ESCOLHA É SUA! – ESCOLHA ETICAMENTE*


Escolha um divertimento ético sem sofrimento, para si, para as crianças, epara os animais. Boicote os circos com animais.

*CIRCOS COM ANIMAIS:*
- Circo Victor Hugo Cardinalli- Circo Roberto Cardinali- Circo Atlas- Circo Chen- Circo Di Napoli- Circo Stankowich- Circo Garcia- Circo Bim Bobo- Circo Moscow- Circo Beto Carreiro- Circo Vostock

*CIRCOS SEM ANIMAIS:*

- Circolando - R. Pinto Bessa, 122, Armazém 8 (Porto) - junto à estação deCampanhã; telefones: 225189157 e 934182945


- Kopinxas - Grupo de animação circense (Aveiro) www.kopinxas.com .Telefones: 936277013 e 913677966

- Trupilariante - Teatro Circo (Lisboa) e-mail:trupilariante@oninet.pttelefone/fax: 218460738- Kabong (Porto) - telefone: 962710061

- Cirque du Soleil www.cirquedusoleil.com- Circo da Alegria: www.circodaalegria.com.br

Detectado caso de Raiva

No passado dia 14 de Novembro foi detectado um caso de raiva em França (Saint-André-le-Gaz, Isère). O canídeo em questão foi transportado de Espanha para França em Outubro de 2008, tendo apresentado os primeiros sinais clínicos a 31 de Outubro e morreu a 10 de Novembro.

Após diagnóstico clínico e laboratorial, concluiu-se que o agente causal é um Lissavirus, genótipo 1, do tipo África 1, proveniente de Marrocos.

fonte: Ordem dos Médicos Veterinários (www.omv.pt)

Como a prevenção é o melhor remédio, vacine o seu animal anualmente contra esta doença mortal. Ao protegê-lo, está a proteger-se!