29 fevereiro, 2008

Gato enorme e lindo, abandonado e triste


Adoptado à Catus de Lisboa, foi abandonado pela"dona", há 2 anos. Lindo e, visivelmente triste, vive desde então, na rua. Não é bravo, deixa que senhora que o alimenta, lhe faça carinhos...
Só precisava de uma oportunidade... Terá quase 3 anos e é castrado. Vive muito isolado de outros gatos e, evita confrontos. Aliás, tem tendência a recuar perante ataque dos outros, tadinho.
Quando tinha idade para aprender a defender-se, quiseram-no, mas quando se transformou em gatinho de casa, expulsaram-no!
Para adopção: 964 598 682

24 fevereiro, 2008

Governo pretende acabar com o (já de si, pouquíssimo ) apoio à saúde dos animais!

Caros Amigos dos Animais,

O Governo prepara-se para desferir mais uma infeliz estocada no apoio prestado durante décadas à SAÚDE dos ANIMAIS DE COMPANHIA . Um dos poucos apoios que os animais ainda recebem por parte do governo.
Sucumbindo aos lobbies privados e aos interesses de uma pequena (mas poderosa) elite, este ano de 2008 será o último em que as vacinas, os desparasitantes e a identificação electrónica de animais (chip) poderão ser feitas em campanha oficial comparticipada pelo estado. Nos meios rurais e menos favorecidos, esta é também a única forma dos donos terem os seus animais de companhia observados por um veterinário de forma gratuita.

Sem esta comparticipação oficial, os chips (que serão obrigatórios para todos os animais a partir de JULHO DE 2008!) serão 2 a 3 vezes mais caros e as vacinas e os desparasitantes dispararão para preços 7 (sete) vezes superiores aos actuais! O risco e o descontrole de doenças, como a raiva que não existe no nosso país, disparará.
Já para não falar da dificuldade (ou impossibilidade em muitos casos) que será prestar esse apoio à saúde dos animais em localidades onde ainda não há médicos veterinários privados.

Neste país onde escandalosamente é possível atirar um cão de um 5º andar e ficar impune, onde todos os dias assistimos a atentados contra o bem-estar e a saúde dos animais (os de companhia mas também os de circo, de provas e espectáculos, os de espécies para consumo, etc. etc. etc.), onde é proibido ir a um café, a um restaurante, entrar num comboio ou num autocarro, numa loja ou noutro qualquer estabelecimento com o nosso cão ou gato, onde as despesas com a saúde dos nossos animais (que, directa ou indirectamente, se reflectem também na nossa saúde) nem sequer entram na nossa declaração de IRS!!!

Os animais parecem estar condenados a um martírio sem fim, ao abandono (quase) coercivo, por parte de uma sociedade que não os respeita, não os compreende e, sobretudo, não os ama. O desenvolvimento de uma nação vê-se pela forma como trata os seus animais...

Entremos nesta corrente de zanga e revolta e mostremos a nossa indignação: reencaminhe este e-mail ao Primeiro-ministro – pm@pm.gov.pt e ao Presidente da República – belem@presidencia.pt

Para que fique claro QUE ESTA SOCIEDADE, DA QUAL SOMOS PARTE ACTIVA E RESPONSÁVEL, TEM DE EVOLUIR NOS CUIDADOS E PROTECÇÃO QUE PRESTA AOS SEUS ANIMAIS! A SAUDE É (TAMBÉM) UM DIREITO DOS ANIMAIS!

COMO CIDADÃOS RACIONAIS TEMOS DE AGIR.

23 fevereiro, 2008

Beja: Tolerância ZERO a TODOS os animais!


Beja: "Tolerância zero" a cães considerados perigosos

Beja, 21 Fev (Lusa) - O município e as forças de segurança de Beja vão intensificar, a partir de Março, a fiscalização junto de donos de cães considerados perigosos, após dois casos recentes ataques a pessoas e vários incumprimentos de normas legais.


Trata-se de "acções de fiscalização e repressão" com "tolerância zero" para "acabar com as situações irregulares" e "deter, em tempo útil, no Canil Municipal, todos os cães cujos proprietários não cumpram a lei em vigor", explicou hoje à agência Lusa o vereador da autarquia Miguel Ramalho.


Através das acções, que vão envolver o município, a PSP e a GNR, precisou o autarca, os agentes de autoridade vão abordar as pessoas que forem detectadas na via pública com cães de raças consideradas potencialmente perigosas e "exigir o cumprimento integral da lei".
"Se o cão não estiver licenciado ou o proprietário não cumprir as normas de segurança exigidas por lei", nomeadamente a obrigatoriedade de o animal ter um açaime funcional que o impeça de morder, garantiu Miguel Ramalho, "os agentes irão deter o cão e aplicar as coimas previstas para cada caso concreto e que na generalidade das situações são superiores a 500 euros". Por outro lado, explicou o autarca, "vão ser feitas incursões em determinados espaços de Beja, sobretudo nos bairros socialmente mais problemáticos, onde as autoridades sabem que existem cães de raças consideradas potencialmente perigosas". Nestes casos, além do licenciamento e do seguro de responsabilidade civil dos cães, "os agentes vão fiscalizar se os proprietários têm instalada uma placa de aviso da presença e do perigo do animal junto ao seu alojamento", tal como é exigido por lei.


A decisão de intensificar as acções de fiscalização foi tomada numa reunião entre a autarquia, a Associação de Freguesias da Cidade de Beja, PSP e GNR, após "duas ocorrências recentes de ataques a pessoas", um na freguesia rural de Santa Clara de Louredo e outro na aldeia de Penedo Gordo, e de "vários casos de incumprimento de normas legais", explicou Miguel Ramalho.


Para o "êxito" das acções, o autarca apelou à colaboração "imprescindível" da população, "através da denúncia de casos de violação das regras impostas por lei".


Em declarações à Lusa, o comissário Nuno Poiares, do Comando de Beja da PSP, garantiu hoje que são "muito pontuais" e em "número pouco expressivo" os casos de ataques de cães de raças consideradas perigosas a pessoas ou de "má utilização" dos animais para intimidar pessoas na cidade. No entanto, a PSP tem detectado com "alguma frequência" casos de "incumprimento da lei em vigor" e "levantado bastantes autos a proprietários de cães considerados potencialmente perigosos", sobretudo por falta de licença obrigatória.


Na cidade de Beja, já foram identificados cães das raças Pitt Bull Terrier, Rotweiler e Dogue Argentino, indicou Miguel Ramalho, referindo que, segundo dados das juntas de freguesia, responsáveis pelo licenciamento dos animais, "existem apenas quatro animais licenciados".
"Mas as autoridades sabem que existem muitos mais", frisou, indicando que, nas freguesias rurais do concelho, segundo dados de um levantamento a GNR, "apenas dois dos 20 cães potencialmente perigosos identificados estavam licenciados".


A partir de Março, a autarquia vai também "realizar, regularmente, acções de captura de cães vadios ou errantes, independentemente de serem ou não considerados potencialmente perigosos, que serão detidos no Canil Municipal".
Se os cães não forem reclamados por eventuais donos durante os primeiros oito dias de detenção, explicou Miguel Ramalho, o município dará um novo período de oito dias para a possível adopção dos animais.
Caso nenhuma destas situações aconteça, o município "irá aplicar a legislação em vigor", que, entre outras medidas, inclui o abate dos animais.


A legislação em vigor considera perigosos os cães que tenham "mordido, atacado ou ofendido o corpo de uma pessoa", "tenham ferido gravemente o corpo de outro animal" ou que tenham sido declarados por autoridade competente como "um risco para a segurança de pessoas ou animais".


São considerados potencialmente perigosos os cães das raças Cão de Fila Brasileiro, Dogue Argentino, Pitt Bull Terrier, Rotweiler, Staffordshire Terrier Americano, Staffordshire Bull Terrier e o Tosa Inu.
A lei em vigor obriga os proprietários de cães considerados potencialmente perigosos a ter licença emitida pela junta de freguesia, seguro de responsabilidade civil e a instalar uma placa de aviso da presença e do perigo do animal junto ao seu alojamento.


Na via pública, o cão tem que ter um açaime funcional, que o impeça de comer ou morder, e estar devidamente seguro por uma trela curta, até um metro de comprimento, e fixa a uma coleira ou a um peitoral.


LL.
Lusa/Fim

13 fevereiro, 2008

O que é a esterilização?

A esterilização ou castração é uma cirurgia que impede definitivamente a procriação e a ocorrência do cio. Deve ser feita tanto em fêmeas quanto em machos, e é realizada somente por um médico veterinário. O animal deve estar em jejum, conforme orientação médica. A cirurgia é realizada sob anestesia geral, e consiste em retirar todo o aparelho reprodutor das fêmeas (útero e ovários), e nos machos, os testículos. Actualmente, muitos veterinários utilizam uma nova técnica para a esterilização das fêmeas, na qual o corte é menor (técnica Mackie), tornando a cirurgia e a recuperação mais rápidas. Vale a pena consultar o seu veterinário.

Pós-operatório:
Após a cirurgia, o animal deve repousar e evitar esforços. Deve ficar protegido do sol, da chuva, do vento e longe de escadas. Até que o animal volte da anestesia não se deve inserir nada em sua boca. A recuperação dos machos se dá em um ou dois dias. Já as fêmeas, como a cirurgia é mais delicada, necessitam de maiores cuidados na primeira semana e atenção até a cicatrização completa. Os filhotes recuperam-se rapidamente. Deverá ainda tomar analgésicos e anti-inflamatórios, conforme orientação veterinária.

Cio:
Em torno dos oito meses inicia-se o período fértil do animal, que é marcado pelo cio, fase em que a fêmea fica pronta para cruzar e ter filhotes. Nas cadelas, o período fértil ocorre entre o nono e o décimo segundo dias do cio, e ocorre, aproximadamente, a cada seis meses. Nas gatas, tanto o período de ocorrência do cio quanto o fértil, é variável (o fértil dura em torno de 15 a 21 dias). Estima-se que, tanto gatas quanto cadelas, podem gerar, em média, 12 filhotes ao ano. Entretanto, há que se considerar que o número de filhotes por ninhada varia de acordo com o porte dos pais, ou seja, animais de porte pequeno tendem a ter uma prole pequena, e os de porte grande, uma prole com mais filhotes, o que pode fazer com que uma fêmea tenha mais que 12 filhotes ao ano.Observa-se que, por conta dos hormônios, o período reprodutivo ocasiona fugas, brigas e marcação de território, o que é sempre desagradável para os animais e para os humanos.
A esterilização é menos traumática que a repressão dos instintos sexuais dos animais a cada cio ou a eutanásia sistemática de filhotes e animais adultos.

Vantagens da esterilização:
- Aumenta o tempo de vida do animal;- Diminui os riscos de transmissão de doenças sexuais;- Diminui o risco de tumores de mamas e útero nas fêmeas e o risco de hiperplasia de próstata e tumores nos testículos nos machos;- O animal fica mais tranqüilo;- O cio deixa de ocorrer;- Diminui o risco de fugas atrás das fêmeas;- Diminui a necessidade de marcar território por meio da urina no ambiente, bem como o odor característico;- Diminui o problema de latidos, uivos e miados excessivos.

Respostas às dúvidas freqüentes:
1. O animal não sofre, porque, no pré-operatório, ele recebe anestesia geral, e após é medicado com analgésicos.
2. Os animais castrados ou esterilizados continuam tomando conta da casa como antes, pois o instinto de preservação e proteção continuam inalterados.
3. O animal não engorda em razão da cirurgia, mas sim pela diminuição das suas atividades físicas. Passeios, corridas, caminhadas e brincadeiras são bem-vindas.
4. Pesquisas comprovam que ter primeiro uma cria, para depois castrar, não acrescenta saúde ao animal, tão pouco aumenta o tempo de vida, pelo contrário, ao serem esterilizados reduzem riscos de doenças, e no caso das fêmeas, reduzem em mais de 90% risco de terem câncer de mama ou de útero.
5. Após o término do cio e mesmo o animal tendo cruzado e ficado prenhe, a cirurgia pode ser realizada, devendo ser marcada o quanto antes.
6. A partir dos dois meses de idade os filhotes já podem ser esterilizados, tanto machos quanto fêmeas. A cirurgia nos filhotes é mais rápida, simples e sua recuperação também.
7. Os filhotes esterilizados crescem e se desenvolvem normalmente.
8. Após 30 dias que a fêmea pariu, ela já pode ser esterilizada. Com as gatas deve-se tomar muito cuidado, pois mesmo durante a amamentação podem apresentar outro cio e engravidar.
9. O uso de anticoncepcionais (indicado somente por médicos veterinários) por longo período de tempo, pode ocasionar efeitos colaterais indesejados, desencadeando uma doença grave no útero.
Idade para esterilizar o animal:

Lembre-se:
- A esterilização é a forma mais rápida e eficaz de evitar crias indesejadas, o abandono e o sacrifício de animais.
- Você é peça fundamental para difundir essa alternativa e salvar muitas vidas!
- Abrigo não é solução.
- Animal não é brinquedo.
- Animal não é presente, a não ser que você tenha total certeza de que a pessoa a ser presenteada deseja o animal e vai assumir a responsabilidade de cuidar dele por toda sua a vida (em média 15 anos).
- Adote um animal ao invés de comprar e incentive os amigos que querem um animal a fazerem o mesmo. Um animal vale pelo amor, não pela raça.
- Quem ama cuida!

Porquê esterilizar?

Em Portugal e no resto do mundo, a população de animais de companhia, nomeadamente de cães e de gatos, cresce dia após dia. E o problema não se resume somente aos animais que já estão nas ruas. Este aumento é determinado não só pela reprodução descontrolada dos animais de rua, mas também pelo acasalamento indesejado dos animais ao cuidado de alguém. São muitas as ninhadas que são abandonadas no meio de algures e nenhures, sendo que os filhotes que sobreviverem irão gerar mais e mais animais que terão um destino incerto. Muitas são as pessoas que permitem que os seus animais andem soltos, não tendo nenhum controlo sobre os acasalamentos. E a história repete-se vezes sem conta: gestação indesejada, ninhada abandonada, mais cães e gatos nas ruas...
Infelizmente, nem todos aqueles que nascem conseguem um bom lar. São muitos mais os animais que nascem do que os lares que existem para eles. Por esse motivo, milhares de animais são sacrificados todos os anos em canis e gatis municipais, simplesmente porque ninguém os quer. A grande maioria dos animais que são mortos não são idosos, não estão feridos, não estão doentes nem são anti-sociais. Muito pelo contrário, são jovens, bonitos, sociáveis, amigáveis e brincalhões. Vale frisar que isto não ocorre apenas com animais sem raça definida. Cada vez mais são também abandonados e entregues em abrigos/canis/gatis animais de raça definida, às vezes até com pedigree.
Outro lado desta negra realidade são os animais que morrem todos os anos devido a abandono, negligência, abuso, atropelamento, frio, maus-tratos, fome ou crueldade. Não existem dados sobre o número de animais, mas todos sabemos que é demasiado elevado.
O problema da superpopulação é um problema real e cada vez mais grave. Segundo a WSPA (Sociedade Mundial Para a Protecção dos Animais), uma única cadela, com uma vida reprodutiva de 6 anos, poderá dar origem a 6.000 descendentes, enquanto uma gata em apenas 2 anos poderá deixar 2.000 descendentes. Segundo estudos realizados nos EUA, 30 a 60% dos gatos não esterilizados tornam-se gatos de rua. São números realmente assustadores, desconhecidos da maioria das pessoas. Actualmente, a “solução” para este problema continua a ser o sacrifício sistemático e indiscriminado dos animais de rua. Contudo, não podemos mais continuar a tolerar a redução da população canina e felina com a captura e eutanásia dos animais. Este procedimento é, no mínimo, ineficaz.
Não seria mais humano e racional evitar o nascimento de tantos animais? A solução alternativa é simples: se as pessoas que desejam compartilhar a sua vida com um animal de companhia esterilizassem os seus animais e adoptassem animais dos abrigos/canis/gatis, a superpopulação de animais diminuiria e, um dia, cessaria. A criação e a reprodução de animais com fins lucrativos diminuiriam e cessariam também, à medida que a procura dos consumidores fosse diminuindo.
A esterilização é a solução mais eficiente para diminuir o número de animais abandonados. A esterilização dos animais de companhia ajuda a evitar o nascimento de animais indefesos que não encontrarão um lar ou que acabarão por morrer depois de muita dor e sofrimento.