18 novembro, 2010
Pink - Raise Your Glass
Já estreiou na MTV o novo clipe da Pink, feito para o single Raise Your Glass. Faz parte da coletânea que será lançada pela cantora em 16 de Novembro. Pink aproveitou o novo vídeo para criar polêmica e criticar tudo aquilo que ela considera injustiça. Vestida como Rosie The Riveter, o ícone estadunidense das mulheres trabalhadoras do período da Segunda Guerra Mundial, Pink protesta, entre outras coisas, contra a supervalorização do físico e maus tratos a animais. O vídeo mostra uma vaca bebendo leite extraído de várias mulheres e um toureiro sendo torturado como acontece com os animais durante as touradas.
Évora - Ex-alunos de Veterinária revelam experiências com cães enviados pelo canil municipal
Ex-alunos de Veterinária revelam experiências com cães enviados pelo canil municipal
Esterilizações, castrações, simulações de cesarianas e anestesias. A todas estas práticas foram sujeitos animais saudáveis enviados pelo canil municipal para a Universidade de Évora e servirem de "cobaias" a alunos do curso de Medicina Veterinária. Depois, eram abatidos.
A situação, ilegal e que viola todos os diplomas que regulam os direitos dos animais, arrasta-se há vários anos, mas só agora foi denunciada ao JN por vários ex-estudantes e actuais veterinários que se mostraram indignados com o recente abate de sete cães no canil, cinco dos quais com processo de adopção em curso.
Os relatos são feitos na primeira pessoa, mas quase todos os autores pedem o anonimato por se tratar de um meio pequeno e da ligação que os une às instituições visadas. "No meu primeiro ano do curso foi utilizada uma cadela para a parte da prática da disciplina de Anestesiologia. Todos os dias, de segunda a sexta-feira, aquele animal foi anestesiado e acordado. Até que no último dia foi abatido", refere uma aluna. No segundo ano, o cenário piorou, com cães a serem "abertos para aprendermos como se retira órgãos, como o baço. Por ser demasiado cruel, não voltei às aulas".
Cesarianas em não grávidas
Situações confirmadas por uma ex-aluna do mesmo curso e que agora exerce numa clínica em Évora. "Cheguei a simular cesarianas em cadelas que não estavam grávidas e retirei órgãos, como o útero e os ovários". Tudo isto "em animais vivos e sem doenças".
Do Sabugal chega o depoimento de Ana Lúcia, a única veterinária que não teme represálias. Em Maio pagou 700 euros por uma formação em Ecografia na Universidade de Évora (UE), de onde saiu "absolutamente chocada". Recorda terem sido utilizados pelo menos três animais vivos e sem doenças nas aulas práticas e que no final eram eutanasiados. "Estavam cheios de pulgas e carraças. Alguns colegas até foram picados. Uma cliente minha queria adoptar uma cadelinha, mas não foi permitido. As ordens eram expressas, qualquer cão que entrasse no Hospital Veterinário era para ser abatido. Não podia salvar todos, mas ao menos uma poderia ter sobrevivido", recorda.
Ao que o JN apurou, os animais que são enviados para a UE permaneceram no canil pelo menos durante oito dias, prazo a partir do qual a lei define que passam a ser "propriedade" da autarquia. Várias fontes garantem que "a saída é feita de forma regular". Entre as duas instituições existe um protocolo assinado "há cerca de seis ou sete anos" mas que, segundo o responsável do Hospital Veterinário, "apenas para incineração de cadáveres".
Confrontado com as várias acusações que contrariam esta afirmação, José Tirapicos Nunes começou por dizer que as desconhecia "em absoluto" para, pouco tempo depois, admitir que "possam ter ocorrido algumas situações pontuais de exames feitos em animais vivos". Ainda assim, fez questão de frisar que "não houve qualquer sofrimento infligido aos animais, uma vez que todos foram anestesiados". Por outro lado, "o veterinário municipal já tinha decidido que iam ser abatidos. A única diferença é que foram eutanasiados na universidade e não no canil", remata.
Duas ilegalidades
Advogada e sócia de diversas associações de defesa dos animais, Alexandra Moreira diz estarem a ser cometidas "pelos menos duas ilegalidades. Os animais não podem ser utilizados para fins didácticos nem cedidos pelos canis a outros que não sejam particulares ou associações zoófilas".
O presidente da autarquia, José Eduardo Oliveira, remeteu explicações para o veterinário municipal. Às acusações, António Flor Ferreira respondeu assim: "Estou a conduzir e a trabalhar desde as 5 da manhã. Já fechei a loja". Depois, desligou o telemóvel.
Fonte: DN
Évora - Câmara abre inquérito para averiguar funcionamento do canil municipal
Évora, 18 nov (Lusa)
O presidente da Câmara de Évora revelou hoje à Lusa que abriu um inquérito para averiguar o funcionamento do canil municipal e apurar eventuais responsabilidades, após denúncias mútuas entre o responsável do serviço e duas veterinárias.
José Ernesto Oliveira disse, contudo, desconhecer o caso hoje avançado pelo Jornal de Notícias de que cães vivos do canil foram usados como cobaias por alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Évora e que depois eram abatidos.
O autarca indicou apenas a existência de um protocolo entre a Câmara e a universidade para a incineração de cadáveres, como o caso de cães vítimas de atropelamento na via pública.
A Lusa tentou esta manhã obter esclarecimentos da universidade de Évora mas até ao momento ainda não foi possível.
O inquérito aberto pela câmara, segundo José Ernesto Oliveira, baseia-se nas denúncias mútuas sobre o funcionamento do canil entre o veterinário municipal e duas veterinárias que trabalham no serviço.
"O confronto interno atinge proporções cada vez mais graves", reconheceu o autarca, assegurando que o inquérito, a desenvolver pelo departamento jurídico do município, vai ser concluído "o mais rápido possível".
Depois, adiantou, "a câmara tomará medidas, segundo as conclusões do inquérito, não excluindo a instauração de procedimentos disciplinares.
Para a próxima segunda-feira está prevista uma manifestação em frente aos Paços do Concelho como forma de exigir a demissão do veterinário municipal, António Flor Ferreira, alegadamente responsável pelo "abate ilegal" de sete cães no canil.
A ação de protesto "nasceu" em várias redes sociais na Internet, depois de ter sido divulgado um e-mail enviado pelas duas veterinárias do canil à Câmara de Évora a denunciar "ilegalidades" alegadamente cometidas naquele espaço, entre as quais o "abate ilegal" de sete cães.
Também em declarações à Lusa, na terça-feira, o veterinário municipal de Évora refutou as acusações de ter promovido um "abate ilegal" de sete cães, garantindo que agiu em conformidade com a lei e disse estar a ser vítima de "calúnias".
"Estes animais já estavam há 60 dias no centro de recolha oficial (...) e não estavam dados para adoção, porque quem decide a adoção sou eu e ninguém me deu conhecimento que havia pessoas interessadas", disse, na altura, António Flor Ferreira.
Ana Azinheira, uma das promotoras da manifestação, contrapôs na quarta-feira que os animais em causa "estavam com os processos de adoção finalizados" e especificou que "já estavam assinados os despachos pelo veterinário municipal em como [os cães] estavam autorizados a sair". "Faltava, simplesmente, os donos irem levantá-los", pormenorizou.
MLM(SYM).
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Fonte: Agência LUSA
O presidente da Câmara de Évora revelou hoje à Lusa que abriu um inquérito para averiguar o funcionamento do canil municipal e apurar eventuais responsabilidades, após denúncias mútuas entre o responsável do serviço e duas veterinárias.
José Ernesto Oliveira disse, contudo, desconhecer o caso hoje avançado pelo Jornal de Notícias de que cães vivos do canil foram usados como cobaias por alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Évora e que depois eram abatidos.
O autarca indicou apenas a existência de um protocolo entre a Câmara e a universidade para a incineração de cadáveres, como o caso de cães vítimas de atropelamento na via pública.
A Lusa tentou esta manhã obter esclarecimentos da universidade de Évora mas até ao momento ainda não foi possível.
O inquérito aberto pela câmara, segundo José Ernesto Oliveira, baseia-se nas denúncias mútuas sobre o funcionamento do canil entre o veterinário municipal e duas veterinárias que trabalham no serviço.
"O confronto interno atinge proporções cada vez mais graves", reconheceu o autarca, assegurando que o inquérito, a desenvolver pelo departamento jurídico do município, vai ser concluído "o mais rápido possível".
Depois, adiantou, "a câmara tomará medidas, segundo as conclusões do inquérito, não excluindo a instauração de procedimentos disciplinares.
Para a próxima segunda-feira está prevista uma manifestação em frente aos Paços do Concelho como forma de exigir a demissão do veterinário municipal, António Flor Ferreira, alegadamente responsável pelo "abate ilegal" de sete cães no canil.
A ação de protesto "nasceu" em várias redes sociais na Internet, depois de ter sido divulgado um e-mail enviado pelas duas veterinárias do canil à Câmara de Évora a denunciar "ilegalidades" alegadamente cometidas naquele espaço, entre as quais o "abate ilegal" de sete cães.
Também em declarações à Lusa, na terça-feira, o veterinário municipal de Évora refutou as acusações de ter promovido um "abate ilegal" de sete cães, garantindo que agiu em conformidade com a lei e disse estar a ser vítima de "calúnias".
"Estes animais já estavam há 60 dias no centro de recolha oficial (...) e não estavam dados para adoção, porque quem decide a adoção sou eu e ninguém me deu conhecimento que havia pessoas interessadas", disse, na altura, António Flor Ferreira.
Ana Azinheira, uma das promotoras da manifestação, contrapôs na quarta-feira que os animais em causa "estavam com os processos de adoção finalizados" e especificou que "já estavam assinados os despachos pelo veterinário municipal em como [os cães] estavam autorizados a sair". "Faltava, simplesmente, os donos irem levantá-los", pormenorizou.
MLM(SYM).
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Fonte: Agência LUSA
17 novembro, 2010
Susi - Por José Saramago
Susi
Por José Saramago
Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos. Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis. Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.
Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?
Por José Saramago
Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos. Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis. Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.
Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?
15 novembro, 2010
Canil Municipal de Évora
15/11/10
"Horror e ilegalidades no Canil Municipal de Évora".
(Texto recebido por mail. A idoneidade de quem me enviou não me deixa duvidas quanto à veracidade da situação)
Nota: Reportagem na SIC, no telejornal das 13h, hoje (http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Primeiro+Jornal/2010/11/edicao-de-15-11-2010-2-parte-bancos-fiscalizados-concentracao-da-seleccao-nacional15-11-2010-152411.htm.) Minuto 4.10.
O Canil Municipal de Évora dirigido pelo veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, está a ser palco de abusos vários e de ilegalidades, em desrespeito pelas duas veterinárias que aí exercem funções e pelo bem-estar e integridade dos animais alojados no canil.Segundo foi apurado, no dia 12 de Novembro, as duas veterinárias em causa, Dr.ª Leonor Quítalo e Dr.ª Ana Margarida Pereira, enviaram à Câmara Municipal de Évora um comunicado pelo qual denunciaram uma série de situações abusivas que ocorrem no Canil Municipal de Évora.Nesse comunicado, referem que, graças ao trabalho realizado por ambas de divulgação dos animais para adopção, esta cresceu exponencialmente, atingindo o número de 100 adopções no corrente ano, quando, em anos anteriores, as adopções rondavam os 20 animais por ano.Apesar disso, queixaram-se as referidas veterinárias que sofrem constantemente a pressão do veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, o qual elabora semanalmente listas de animais para abater, sob pretexto de os mesmos não poderem permanecer mais de um mês no Canil, devido aos custos associados à sua manutenção, o que não é exacto, porquanto, segundo também referem, o custo do abate é bastante superior aos custos com a alimentação.Mais referem que, tendo em conta que recorrem ao Canil Municipal pessoas de todo o país para adoptar animais, as mesmas vinham facilitando, sempre que possível, a entrega do animal fora do horário de funcionamento do Canil, concretamente, após as 16 horas e ao fim de semana.No final de Outubro de 2010, porém, o Dr. Flor Ferreira comunicou-lhes que estavam proibidas de aceder à zona de alojamento dos animais a partir das 16 horas, apesar de o horário de trabalho se estender até às 17h30.Nessa sequência, a porta vem sendo encerrada por um dos funcionários às 16 horas, o qual depois fica na posse da chave.Por outro lado, não é permitido às duas referidas veterinárias prestar qualquer tipo de assistência a um animal depois de encerrada a porta.Igualmente estão proibidas de entregar qualquer animal para adopção a partir das 16 horas e aos fins-de-semana, inclusive ao Sábado de manhã em que estão ao serviço uma veterinária e um funcionário do canil.Para além disso, todos os funcionários estão proibidos de deixar entrar qualquer pessoa no interior do canil, o que inviabiliza a adopção dos gatos que se encontram no gatil, para além de outros cães para adopção que se encontrem alojados no interior do canil sem visibilidade do exterior.Acusam, ainda, o veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, de ter proibido quaisquer tratamentos aos animais alojados, incluindo desparasitação e vacinação dos animais destinados à adopção, sendo unicamente vacinados contra a raiva e desparasitados contra a equinococos, o que é feito no momento em que saem do canil.A situação descrita, segundo as duas veterinárias, conduz a que possam ser adoptados pela população animais portadores de doenças com carácter zoonótico, ou seja, transmissíveis ao ser humano.As descritas práticas, acusam, contrariam seriamente a função do médico veterinário municipal, de protecção da saúde pública, e o Decreto-lei nº315/2003 de 17 de Dezembro, que exige a existência de um plano de profilaxia médica e sanitária para os animais alojados.As duas veterinárias descrevem, por fim, um incidente ocorrido na passada quarta-feira, dia 10 de Novembro, dia em que o Dr. Flor Ferreira abateu, ele próprio, 7 cães, 3 dos quais com processos de adopção em fase final, e 2 em fase inicial.Quando confrontado com a situação, referem, disse apenas que os animais não poderiam ficar mais de um mês no canil e que por isso tinham que ser abatidos. Isso apesar de o canil não se encontrar sequer cheio.Segundo uma fonte que não se quis identificar, o descrito acto ocorreu após a realização de uma reunião no dia 9 de Novembro, à qual o Dr. Flor Ferreira compareceu na qualidade de veterinário municipal para discutir a forma de implementar, em Évora, a Campanha pela Esterilização (CNE), representada por quatro senhoras pertencentes ao Grupo de Évora dessa Campanha.Durante essa reunião, e perante a proposta de esterilização de gatos errantes, à semelhança do que vem sendo praticado por diversas câmaras municipais ao abrigo do art.º 21º do DL nº315/2003 acima citado, o referido veterinário municipal manifestou-se contrário a tal prática, que considera “ilegal”, adiantando que as câmaras que o fazem “estão a cometer ilegalidades”.As representantes da CNE manifestaram, ainda, indignação face ao número elevado de abates no canil de Évora (cerca de 500 animais por ano, segundo adiantaram) e face à proibição de adopções de cães a residentes em apartamentos imposta por aquele veterinário municipal, o que, no entendimento das mesmas, reduz consideravelmente as possibilidades de adopção e é atentatório do princípio da igualdade e do direito à adopção.Após a realização da referida reunião, durante a qual se exaltou diversas vezes e afirmou que “lhe custava ter que abater animais”, o Dr. Flor Ferreira foi encontrado, no dia seguinte, no canil, de seringa na mão, tendo abatido os referidos sete cães, cinco dos quais em processo de adopção.O incidente descrito está a gerar uma onda nacional de protestos, nomeadamente, através da Internet e das redes sociais (Facebook), dirigidos à Ordem dos Médicos Veterinários e à Câmara Municipal de Évora, entre outras entidades.Aguarda-se que a Câmara Municipal de Évora e as demais entidades se pronunciem sobre a situação e que actuem no âmbito das suas competências legais.
Mas enquanto se aguarda, não esquecer, enquanto se aguarda, muito provavelmente continuará a exterminação de animais decidida e imposta pelo senhor em questão.
"Horror e ilegalidades no Canil Municipal de Évora".
(Texto recebido por mail. A idoneidade de quem me enviou não me deixa duvidas quanto à veracidade da situação)
Nota: Reportagem na SIC, no telejornal das 13h, hoje (http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Primeiro+Jornal/2010/11/edicao-de-15-11-2010-2-parte-bancos-fiscalizados-concentracao-da-seleccao-nacional15-11-2010-152411.htm.) Minuto 4.10.
O Canil Municipal de Évora dirigido pelo veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, está a ser palco de abusos vários e de ilegalidades, em desrespeito pelas duas veterinárias que aí exercem funções e pelo bem-estar e integridade dos animais alojados no canil.Segundo foi apurado, no dia 12 de Novembro, as duas veterinárias em causa, Dr.ª Leonor Quítalo e Dr.ª Ana Margarida Pereira, enviaram à Câmara Municipal de Évora um comunicado pelo qual denunciaram uma série de situações abusivas que ocorrem no Canil Municipal de Évora.Nesse comunicado, referem que, graças ao trabalho realizado por ambas de divulgação dos animais para adopção, esta cresceu exponencialmente, atingindo o número de 100 adopções no corrente ano, quando, em anos anteriores, as adopções rondavam os 20 animais por ano.Apesar disso, queixaram-se as referidas veterinárias que sofrem constantemente a pressão do veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, o qual elabora semanalmente listas de animais para abater, sob pretexto de os mesmos não poderem permanecer mais de um mês no Canil, devido aos custos associados à sua manutenção, o que não é exacto, porquanto, segundo também referem, o custo do abate é bastante superior aos custos com a alimentação.Mais referem que, tendo em conta que recorrem ao Canil Municipal pessoas de todo o país para adoptar animais, as mesmas vinham facilitando, sempre que possível, a entrega do animal fora do horário de funcionamento do Canil, concretamente, após as 16 horas e ao fim de semana.No final de Outubro de 2010, porém, o Dr. Flor Ferreira comunicou-lhes que estavam proibidas de aceder à zona de alojamento dos animais a partir das 16 horas, apesar de o horário de trabalho se estender até às 17h30.Nessa sequência, a porta vem sendo encerrada por um dos funcionários às 16 horas, o qual depois fica na posse da chave.Por outro lado, não é permitido às duas referidas veterinárias prestar qualquer tipo de assistência a um animal depois de encerrada a porta.Igualmente estão proibidas de entregar qualquer animal para adopção a partir das 16 horas e aos fins-de-semana, inclusive ao Sábado de manhã em que estão ao serviço uma veterinária e um funcionário do canil.Para além disso, todos os funcionários estão proibidos de deixar entrar qualquer pessoa no interior do canil, o que inviabiliza a adopção dos gatos que se encontram no gatil, para além de outros cães para adopção que se encontrem alojados no interior do canil sem visibilidade do exterior.Acusam, ainda, o veterinário municipal, Dr. Flor Ferreira, de ter proibido quaisquer tratamentos aos animais alojados, incluindo desparasitação e vacinação dos animais destinados à adopção, sendo unicamente vacinados contra a raiva e desparasitados contra a equinococos, o que é feito no momento em que saem do canil.A situação descrita, segundo as duas veterinárias, conduz a que possam ser adoptados pela população animais portadores de doenças com carácter zoonótico, ou seja, transmissíveis ao ser humano.As descritas práticas, acusam, contrariam seriamente a função do médico veterinário municipal, de protecção da saúde pública, e o Decreto-lei nº315/2003 de 17 de Dezembro, que exige a existência de um plano de profilaxia médica e sanitária para os animais alojados.As duas veterinárias descrevem, por fim, um incidente ocorrido na passada quarta-feira, dia 10 de Novembro, dia em que o Dr. Flor Ferreira abateu, ele próprio, 7 cães, 3 dos quais com processos de adopção em fase final, e 2 em fase inicial.Quando confrontado com a situação, referem, disse apenas que os animais não poderiam ficar mais de um mês no canil e que por isso tinham que ser abatidos. Isso apesar de o canil não se encontrar sequer cheio.Segundo uma fonte que não se quis identificar, o descrito acto ocorreu após a realização de uma reunião no dia 9 de Novembro, à qual o Dr. Flor Ferreira compareceu na qualidade de veterinário municipal para discutir a forma de implementar, em Évora, a Campanha pela Esterilização (CNE), representada por quatro senhoras pertencentes ao Grupo de Évora dessa Campanha.Durante essa reunião, e perante a proposta de esterilização de gatos errantes, à semelhança do que vem sendo praticado por diversas câmaras municipais ao abrigo do art.º 21º do DL nº315/2003 acima citado, o referido veterinário municipal manifestou-se contrário a tal prática, que considera “ilegal”, adiantando que as câmaras que o fazem “estão a cometer ilegalidades”.As representantes da CNE manifestaram, ainda, indignação face ao número elevado de abates no canil de Évora (cerca de 500 animais por ano, segundo adiantaram) e face à proibição de adopções de cães a residentes em apartamentos imposta por aquele veterinário municipal, o que, no entendimento das mesmas, reduz consideravelmente as possibilidades de adopção e é atentatório do princípio da igualdade e do direito à adopção.Após a realização da referida reunião, durante a qual se exaltou diversas vezes e afirmou que “lhe custava ter que abater animais”, o Dr. Flor Ferreira foi encontrado, no dia seguinte, no canil, de seringa na mão, tendo abatido os referidos sete cães, cinco dos quais em processo de adopção.O incidente descrito está a gerar uma onda nacional de protestos, nomeadamente, através da Internet e das redes sociais (Facebook), dirigidos à Ordem dos Médicos Veterinários e à Câmara Municipal de Évora, entre outras entidades.Aguarda-se que a Câmara Municipal de Évora e as demais entidades se pronunciem sobre a situação e que actuem no âmbito das suas competências legais.
Mas enquanto se aguarda, não esquecer, enquanto se aguarda, muito provavelmente continuará a exterminação de animais decidida e imposta pelo senhor em questão.
Acerca dos ursos há 5 anos fechados numa jaula - Bloco de Esquerda Questiona Ministério do Ambiente
A deputada Rita Calvário, do Bloco de Esquerda, questionou hoje o Ministério do Ambiente sobre a falta de actuação do ICNB perante a situação de três ursos que aguardam há cinco anos para serem transferidos de um atrelado de um camião para um local apropriado para o seu acolhimento. Desde 2005 que três ursos-pardos, apreendidos ao circo Magic e ainda a viver à sua guarda em jaulas sem condições, em Marco de Canavezes, aguardam que o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) efectue a sua transferência para um local adequado. O ICNB está há cinco anos sem tomar uma decisão sobre esta transferência, apesar do Parque Biológico da Lousã e do Jardim Zoológico de Lisboa já se terem disponibilizado para receber os animais e os Serviços de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA-GNR) para participar no seu transporte.Agora, em resposta à indignação da população e associações de protecção animal, o ICNB limitou-se a dizer que “ainda não há uma previsão” para a transferência dos três ursos, “porque se trata de um processo muito complexo”, havendo “outras questões que precisam de ser preparadas”. O Bloco de Esquerda não compreende a morosidade deste processo, já que a apreensão destes animais selvagens deveria motivar uma resposta célere para os colocar em locais adequados, assegurando a sua protecção e bem-estar. Existindo locais disponíveis para os receber, com condições de acolhimento e tratamento melhores que o local actual e com serviços de apoio técnico e veterinário, não entendemos as reservas do ICNB para avançar com a transferência. Além disso, parece que não tem sido realizado qualquer acompanhamento de proximidade do ICNB em relação a estes animais, já que no local onde estão há 5 anos não são cumpridas condições mínimas de alojamento e alimentação.
Perguntas colocadas ao Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território:
1. Como justifica o Ministério que animais selvagens apreendidos há 5anos estejam desde então à espera que o ICNB prepare a sua transferência para local adequado,não existindo ainda qualquer previsão para a sua concretização?
2. Que procedimentos está o ICNB a tomar para que esta transferência se
realize sem mais demoras?
3. Qual o acompanhamento que o ICNB tem feito a estes animais no local
onde estão depositados? Porque motivo não estão garantidas as condições mínimas de
alojamento e alimentação,conforme expressas na legislação de bem estar animal?
4. Que medidas vai o Ministério adoptar para que estes casos não se repitam, garantindo uma resposta
célere aos animais selvagens que são apreendidos pelas autoridades?
Palácio de São Bento,
15 de Novembro de 2010.
A Deputada
Rita Calvário
10 novembro, 2010
Levado para o canil de Lx, a pedido da "dona"
Era uma vez...
um rapaz que como se sentia sozinho (provávelmente porque não fazia sucesso entre as mulheres), decidiu adoptar um cão bebé. Passados uns tempos, conheceu uma Rameira na internet e, depressa decidiram viver juntos, na casa dele. Essa Rameira sempre embirrou com o cão dele -que é um doce- e notava-se bem que ele a temia. Inclusive, ela chegou a ser repreendida por uma vizinha por lhe bater (aparentemente, quando o manso não estava em casa).
A Rameira engravidou, pariu e... chamou o canil municipal de Lisboa. Alegou perante o canil 3 coisas (alergia do filho; já não ter condições para o manter; o cão estar doente), o que por si só, já mostra que nenhum dos motivos apresentados é o verdadeiro. No fundo, ela só queria livrar-se dele.
Este cão, que viveu desde bebé numa casa, com o dono que -até há uns tempos- gostava dele e o tratava bem, está desde hoje no inferno que é o canil municipal de lisboa!
Sei que isto acontece dezenas de vezes por todo o lado mas, este eu conheço-o e, se já achava que ele não estava como merecia, agora está bem pior!
Não consigo obter fotos dele. Ele é preto com mancha bege no peito e é porte médio, terá uns 5 anos.
A quem puder ajudar este cão, por favor, contacte-me! 912 444 152
um rapaz que como se sentia sozinho (provávelmente porque não fazia sucesso entre as mulheres), decidiu adoptar um cão bebé. Passados uns tempos, conheceu uma Rameira na internet e, depressa decidiram viver juntos, na casa dele. Essa Rameira sempre embirrou com o cão dele -que é um doce- e notava-se bem que ele a temia. Inclusive, ela chegou a ser repreendida por uma vizinha por lhe bater (aparentemente, quando o manso não estava em casa).
A Rameira engravidou, pariu e... chamou o canil municipal de Lisboa. Alegou perante o canil 3 coisas (alergia do filho; já não ter condições para o manter; o cão estar doente), o que por si só, já mostra que nenhum dos motivos apresentados é o verdadeiro. No fundo, ela só queria livrar-se dele.
Este cão, que viveu desde bebé numa casa, com o dono que -até há uns tempos- gostava dele e o tratava bem, está desde hoje no inferno que é o canil municipal de lisboa!
Sei que isto acontece dezenas de vezes por todo o lado mas, este eu conheço-o e, se já achava que ele não estava como merecia, agora está bem pior!
Não consigo obter fotos dele. Ele é preto com mancha bege no peito e é porte médio, terá uns 5 anos.
A quem puder ajudar este cão, por favor, contacte-me! 912 444 152
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