Venho, desta forma, esclarecer os sócios da União Zoófila e o público em geral, para que de uma vez por todas, a verdade seja dita publicamente, pois, o meu nome tem sido mencionado com mentiras, que não posso admitir, e com as quais não vou pactuar.
Em l994 – Entrei na União Zoófila com 300 animais, através dum protocolo, firmado entre mim, e a então direcção da União Zoófila.
Para assinatura deste protocolo, foi feita assembleia de sócios, em que estes e a Direcção autorizaram, o mesmo.
Deste acto encontram-se as actas devidamente, assinadas e de que esta direcção, tem perfeito conhecimento.
Desde o primeiro dia, que esta direcção tomou posse, que me têm feito uma guerra fria, de perseguição constante, assim como a outros sócios, voluntários e até funcionários, expulsando-os, só com o firme propósito de não passar para o exterior o que de maquiavélico ali se passa.
Muitas pessoas qualificadas e que ali ajudavam , sem qualquer interesse, que não fosse o amor pelos bem estar animal, foram expulsas, algumas delas com agressões físicas e verbais. Eu sou a única que ali me mantenho.
Mas, pagando um preço muito elevado. A MORTE DOS MEUS ANIMAIS.
Não são dois casos pontuais, como estes senhores, neste caso a sócia D. Luisa Barroso, quer fazer crer, são centenas deles, que vão ficando no segredo dos anjos, com ameaças de quem falar é expulso.
Com a ameaça de quem falar, colocar em perigo a instituição, que segundo esta senhora e seus seguidores, levarão à morte os animais ali existentes e ao encerramento do canil. Mas, entretanto, os animais continuam a ser barbaramente assassinados.
Coacção psicológica em espíritos mais fracos, que vão acreditando, nestas mentiras entre outras.
A verdade , é que os meus animais, ao fim do dia, quando eu, ou o m/colaborador saímos estão de perfeita saúde, e no dia seguinte, estão mortos, com sintomas de envenenamento e espancamento.
Tudo feito na calada da noite. Tudo na penumbra.
Dos acontecimentos terriveis, dei sempre conhecimento –sempre – a elementos da direcção, muitos dos quais à D. Margarida Namora, D. Luísa Barroso e últimamente ao Sr. Engenheiro Jaime de Matos Pinguinha.
Só obtive uma resposta, seca e de muito má vontade por parte do Sr. Engenheiro Jaime Matos Pinguinha, que disse ir falar com a D. Luísa Barroso, segundo ele responsável pelo canil e que me daria uma resposta.
Aguardei, vários dias, tendo que lhe telefonar para obter uma explicação.
Secamente , respondeu: “É o coração, é o coração....”, ou seja os meus animais, todos jovens, morriam de coração.... e, sendo eu médica, e minha filha médica veterinária, foi-nos passado um atestado de estupidez...
Volto a perguntar: PORQUE CHASSINAM OS ANIMAIS MAIS NOVOS ?
Os animais apresentavam, sinais de tortura, sangrando, pelo recto, boca e ouvidos... sintomas sem dúvida de ataque cardíaco.
E, sempre, os animais mais jovens, que à tarde estavam bem, e durante a noite eram acometidos de ataque cardíaco (??).
O último a morrer, foi no dia 30 de Junho de 2007, chamava-se “MICO”, foi esquartejado, e deixado a esvair-se em sangue.
Quem mata é sempre o mesmo.
E é tão fácil de detectar. Quem é o funcionário, que se faz passar por voluntário, e que dorme no canil?
Quem anda por cima dos telhados?
Quem é o funcionário/voluntário(?), que pelas 7H00, quando o meu colaborador chegava, para proceder às limpezas no meu canil, se barbeava?
A coacção para eu abandonar o espaço, deu lugar a uma perseguição sem limites, por parte da D. Margarida Namora e seus colaboradores de direcção.
Esta gente, diz que eu tenho que abandonar o local, pois não lhes convém ninguém ali, com os olhos abertos, e também porque estando a aguardar que a Câmara, lhes dê um novo espaço, não convém que mais ninguém o ocupe, para que o negócio possa florescer.
Dizem mesmo, que se não sair duma maneira saio doutra, ameaças a mim e aos meus colaboradores.
Aliás, tive que interpor uma providência cautelar, pois esta senhora D. Luísa Barroso, mudou as fechaduras e não me quis entregar as chaves do canil. O tribunal deu-me razão e as chaves foram-me entregues.
(Esta senhora D. LUISA BARROSO – não passa da face oculta da D. MARGARIDA NAMORA , que na retaguarda, continua a comandar os destinos da associação).
Simularam, inclusivamente, um assalto, que não passou do que sempre ali têm tentado contra as pessoas, ou seja, nada desaparece, só abrem as portas das boxes, dos gatís e dos canis, para que animais morram à boca uns dos outros.
Não é estranho, que toda esta violência e morte sejam praticadas, durante a noite e sempre com os mesmos contornos. VIOLÊNCIA, CRUELDADE.
Qual a razão da protecção a uma pessoa, que todos sabem, está ali com o único fito
de matar, de maltratar com contornos de malvadez, pois os animais, são esquartejados, presumo que com arma branca.
Não têm conta os animais meus e da União Zoófila, que pela manhã , são encontrados mortos ou moribundos.
Alguns deles ainda estavam com vida, mas de tal maneira que não os consegui salvar.
Onde está a investigação?
O certo, é que durante o ano corrente, cerca de meia centena dos meus cães, apareceram mortos, por violência. De nada valeu, ter muros altos e rede de protecção, pois o assassino anda pelo telhado e as redes aparecem cortadas.
Quem mata dorme lá dentro.
A última vítima , foi o “MICO”, que foi morto por vingança, devido a ter interposto uma providência cautelar, contra estes senhores, e,
Sem dó nem piedade o “ MICO” , foi esquartejado – Junto fotografias.
Será que os funcionários e voluntários que sabem destas violências, têm coragem de calar, e ainda defender esta gente?
Dizem estes senhores à Comunicação social, que o caso do cão “Arlequim” morto em Julho de 2006, segundo o relatório da autópsia por traumatismo lombar....e a perfuração do recto... está a ser investigado... contra quem?
Despediram um funcionário, que nada tem com o assunto, só porque este não pactuou, não calou aquilo que ali viu.
A este funcionário, foi aplicado um processo disciplinar, que levou a despedimento, com a alegada agressão a animais, tudo bem ao jeito destes senhores
Mas pergunto: “Então e as mortes, a crueldade para com os animais, antes de este funcionário se encontrar ao serviço e depois da sua saída ?
QUAL A RAZÃO DE TANTAS MENTIRAS?
Quem mata continua lá.
Mais, a direcção tem pleno conhecimento destas situações.
Que razão tão forte, continua a permitir que esta direcção deixe este individuo permanecer na instituição ?
Dizem que os animais estão gordos e bem tratados. Claro, que têm que estar, só assim o negócio floresce. (Mas, quando não interessam, não têm padrinhos, lá vão parar à arca). Para que as pessoas que ali se deslocam, de vez em quando, digam maravilhas, mas, quem ali está no deu dia a dia, assiste a situações graves, muito graves.
Sou testemunha assim como uma médica veterinária que me acompanhava (Exma. Senhora Drª Filipa ), que na correnteza, que eu conseguia ver do meu espaço , à tarde estavam as boxes cheias de animais, no dia seguinte as mesmas estavam praticamente vazias, e no dia seguinte voltavam a colocar lá animais, que desapareciam misteriosamente. O que lhes acontecia? BASTAVA ABRIL A ARCA MORTUÁRIA, ONDE OS MESMOS ERAM E SÃO DEPOSITADOS.
Aliás, não me esqueço dum episódio, onde se ouvia um miar de aflição, e quando percebi donde vinha, de imediato abri a arca – Foram lá postos, uns gatínhos ainda com vida. Hoje , os que consegui salvar dos quatro ( dois) estão de perfeita saúde.
Também ,noutra altura, um colaborador meu deu pelo mesmo problema e retirou dois cachorrinhos, que também lá tinham sido postos ainda vivos.
Porque razão , quando eu denunciei, a estes senhores estas e outras situações, a arca desapareceu? Talvez para local onde só o assassino possa continuar a praticar estes e outros crimes, sem que ninguém dê por eles.
Quem mata tem as chaves de todas as dependências. Para quando a sua expulsão e a da direcção que dá cobertura a tamanha barbárie?
Estas situações, já tinham sido denunciadas por sócios que deram com o mesmo problema, mas eram chamados de “loucos”, e que estavam “em delírio”, e expulsos à pancada.
Inclusivamente, alguns desses sócios, foram agredidos, expulsos posteriormente, só porque denunciaram aos responsáveis o que ali se passava.
Quem mata, quem tortura, os animais, ainda agride voluntárias, escolhendo sempre as mais idosas, tudo isto se passa, depois da entrada da D. Margarida Namora.
Qual a razão desta protecção? Será que ele sabe demais?
Esta associação tem uma caixa, que denominam como dormitório dos bébés, é onde os mesmos são abatidos por asfixia – ou seja, enrolados em éter (enrolam as cabecinhas dos bebés em algodão com o produto, e estes morrem lentamente, quando morrem ). Penso que uma grande maioria são aqueles que aparecem vivos dentro da arca.
Quem trata deste assunto são as responsáveis do gatil e do canil respectivamente.
Qual a razão desta protecção a quem comete tais crimes ?
Todos sabem, porque se calam??
É demasiado estranho que numa associação de protecção de animais se cometam estas atrocidades, e os dirigentes fiquem de boca calada. Porquê?
Também junto , relatório da autópsia, do cão que foi morto por espancamento e a introdução no recto dum ferro. Serão necessários mais crimes ?
Aos “amigos “ que defendem estas pessoas, seria bom que junto da Câmara Municipal de Lisboa, pedissem um relatório de quantos animais são dali levados, todas as semanas, para incineração. Mas, atenção, porque dentro do saco de plástico preto, pode ir mais que um animal.
Também é estranho, uma associação que se diz em dificuldades, só queira dinheiro. Rações e latas, caso não sejam de marca, em grande parte vão para o lixo.
Há cerca de 15 dias, deitaram centenas de quilos de ração, nos contentores do lixo,
Um crime, quando todos sabemos que existem tantos animais a passar fome.
Claro, que inteligentemente, apresentam uma fachada, com animais que até usam uma capinha – os protegidos, aqueles que têm sorte em ter padrinhos que pagam para os alimentar e passear.
Seria prudente, que quem ali vai vá verificar os escombros, pois os animais são lá postos, e quase esquecidos – tristes nunca têm uma festa - .
Também será prudente a Polícia Judiciária, investigar o porquê da criação duma Associação paralela – denominada AZP – ASSOCIAÇÃO ZOÓFILA PORTUGUESA, para onde passaram todo o património da União Zoófila. Ainda se gabam de o ter feito, para fugirem ao fisco, pois assim não pagariam as dívidas, que existiam, mas cujo património de heranças recebidas, dava e sobrava para pagar e honrar compromissos.
Soube através da comunicação social, que estes senhores inclusivamente, venderam muitos bens deixados, abaixo dos valores de mercado. Porquê?
Onde aplicaram estes dinheiros?
A clínica veterinária no centro de Lisboa, foi entregue a essa dita AZP, a troco de quê?
Também convém referir , que a D. Margarida Namora e seus colaboradores é que estão na sombra dessa associação.
Qual a intenção da sua constituição? Até à data absorver os dinheiros que pertencem à União Zoófila – aos animais.
Muito mais tenho a dizer, mas fá-lo-ei às entidades competentes.
Nos vossos comunicados, tentam desviar a atenção para a limpeza do canil. Não está em causa a limpeza, MAS SIM OS MAUS TRATOS AOS ANIMAIS.
Convém , também não continuarem a MENTIR às pessoas, falando em 700 animais, como devem estar lembrados na assembleia ( em Novembro), o próprio tesoureiro ENGº JAIME DE MATOS PINGUINHA, vos desmentiu.
Também, na primeira semana de Novembro, uma jornalista visitou o albergue e pode verificar que algo de anormal ali se passava.
Portanto, meus senhores não tentem “abafar” a situação. Infelizmente, ela EXISTE.
Por essa razão muitos voluntários, foram afastados, e agora como por magia já estão a regressar a pedido daquela que os expulsou. A Internet fala por si, os senhores bem sabem.
Espero ter esclarecido, pelos menos aqueles que o pretendem ser. Encontro-me disponível para o fazer publicamente.
E não vale a pena andarem a enviar centenas de mensagens a pedir para assinarem uma petição, pois essa petição vale pelo que vale – NADA.
Sejam coerentes, sejam honestos, enfrentem a verdade e resolvam o problema de vez.
Todos os que lutam pela causa animal, estão de acordo comigo, que algo de grave muito grave, se passa neste canil. Está na altura de todos juntos acabarmos com esta barbárie.
Drª Fernanda Moleiro, Médica